Já faz um ano que se tornou desafiador viajar e degustar as maravilhas que o Brasil e outros países nos oferecem localmente, mas algumas delícias desembarcaram em São Paulo e já estão expandindo pelo nosso País.

Novos modelos de negócios também estão expandindo com conceitos que pareciam viáveis apenas na Ásia, na Europa e/ou nos Estados Unidos anos atrás, por requererem tecnologia e honestidade dos clientes. Lojas de conveniência ou pequenos mercados sem atendentes, onde o consumidor entra, faz compras e paga com o próprio cartão. Tudo 100% digital.

No Brasil? Muitos duvidaram dessa possibilidade. O que mudou?

Pandemia, startups, aplicativos, cultura e a prática de honest market, com parcerias que fortalecem e viabilizam a economia circular, aposta na honestidade de ambos os lados – fornecedor e consumidor. A solução para as dores dos consumidores, dores estas que passaram a ser visíveis! Antes parecia coisa pra inglês ver, mas as soluções se tornaram realidade.

Para se ter uma ideia, décadas atrás, construtoras e empreendimentos já pensaram nas marcas que comporiam o mix de seus condomínios. O que importava eram as marcas de franquias que fariam parte de um composto de serviços e produtos como lavanderias, cafeterias, alimentação. O foco estava em marcas, mas não nas necessidades dos condôminos.

A venda das unidades era valorizada pelas franquias que estariam no térreo do empreendimento, mas as lojas abriam depois que os moradores já tinham saído para trabalhar e ao voltar, já estavam fechadas. Vendas de verdade, só nos finais de semana portanto, dentre vários outros fatores, deu ruim.

Agora, são negócios que se mostram indispensáveis em função da mudança do comportamento de toda cadeia de valor. Onde e como moramos, pandemia, home office, qualidade de vida, contenção de despesas, proximidade de trabalho/ escola/ casa, delivery/take home/buy at home, agilidade, saúde, conforto, conveniência, consciência, segurança. Bike Station, transporte cooperado, brechós, feiras em condomínios, food trucks, flores ou cafés em bikes, malas de roupas para experimentar e comprar ou devolver. Confiança e credibilidade.

Cobranding, análise de dados, performance de vendas, valorização de fornecedores locais, fortes marcas que os consumidores apreciam, logística, autoatendimento 100% digital e inovação com o investimento adequado, por parte de todos. Proposta sexy.

Resumindo: lojas de conveniência, minimercados, feiras de alimentos orgânicos on demand (conforme perfil dos moradores) com data e hora marcadas, incluindo o serviço de limpeza do espaço utilizado. Tudo isso é muito mais que vending machines.

Os alavancadores das atuais propostas de negócios que têm muito para dar certo, contrário ao que já vimos: consumidores conscientes dos pilares da sustentabilidade; tecnologia: apps, câmeras, dashboards, segurança e agilidade; mentes brilhantes criando soluções com prática de governança e gestão sustentável. Sucesso e lucro fazem parte do pacote.

Ah! Com relação a uma das delícias que desembarcaram em São Paulo, rumo ao Brasil, temos hot dog novo, ainda que de marca centenária e americana, Nathan’s Famous, fundada em 1916.

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