Quando falávamos da indústria tendo seu próprio varejo, parecia conversa de louco, pois acreditava-se serem culturas absolutamente distintas, que nunca falariam a mesma língua. Me chamaram de lunática, o que me parece ser um elogio há tempos!

Hoje, a Páscoa está em todos os canais de vendas, a indústria com propagandas nos canais de TV abertos, a preços que há quem pense em comprar e congelar ovos e caixas de chocolates que vão ficar esbranquiçados, mas pelo preço até isso está valendo. Indústria fazendo valer sua aproximação ao consumidor, com investimentos fortes e falando a língua de seu consumidor.

2020 contou uma estória do Coelho da Páscoa, e 2021 se renova sobre um roteiro e cenário, temporariamente ainda mais ameaçadores, em que precisamos de chocolate para tornar a vida de franqueados e de nós, consumidores, doce. O chocolate e os produtos feitos à base dele confortam, acolhem, acalmam, fazem crianças e adultos felizes quando vêem as embalagens e degustam do simples ao mais elaborado.

As redes de franquias reinventaram as ações de 2020 e melhoraram o uso das redes sociais, intensificaram o uso do e-commerce, trouxerem os franqueados para o protagonismo do relacionamento com o consumidor, sugerindo buscar o pedido na loja mais próxima e as parcerias com aplicativos de delivery e/ou plataformas próprias de entrega estão mandando bem, na sua grande maioria.

Evolução de todo um sistema sobrepõe a inovação? 2020 tinha que inovar, 2021 tem que evoluir, mas um não exclui o outro. São processos eternos e infinitos. A retroalimentação de um processo de melhoria contínua, sempre!

Compre 2 e leve 3, tamanhos para todos os bolsos e seus respectivos públicos e campanhas de aproximação aos clientes sempre existiram conforme economia, momento de mercado e o que poderia fazer aumentar as vendas nos PDVs. As gôndolas de supermercados e as ilhas, que aguçavam mais os olhos, promoviam mais vendas, a venda sugestiva, mas era atrair para a loja, criar promoções e comunicá-las, arrumar a “casa” para quando o freguês chegasse e “vamos aumentar o ticket médio” era o comando de voz.

2021 traz a omnicanalidade more than ever, lógico, ainda que inovadora é tecnológica e marqueteiramente evolutiva. A concorrência já estava a um toque há anos, mas os toques em teclas se tornaram mais treinados e em todos os canais, neste último ano.

Aumento ou redução de portfólio é a estratégia de cada empresa em função de sua realidade. Isso é pensar em um processo que estabelece a melhor experiência de consumo! Não adianta a rede franqueada ter um montão de produtos que não estão na curva ABC apenas para dizer que tem. E quem pode aumentar tem mais é que oferecer bastantão, mesmo!

Diet, vegano, sem lactose e exótico fazem parte do processo de desenvolvimento de produtos de várias marcas, portanto não há que se preocupar quem gosta ou precisa deles. Deliciosos. Veja: ainda bem que há, sempre, quem deixa para a última hora e está preocupado(a) que não dê para comprar e chegar a tempo!

Neste caso, a concorrência não é a outra franquia, que vende ovos de chocolate e o catálogo ser maior em variedade de produtos, mas o bom app, o prazo de entrega cumprido e em tempo menor – a ansiedade de não dar tempo é eliminada e comentada entre familiares e amigos, o site que oferece a solução, a tela que cada um escolhe usar – computador ou smartphone, a embalagem que não derrete nem permite que o ovo quebre, o permitir que se escolha entre cartão, PIX ou boleto.

Fornecedores, parceiros e tecnologia, embasados nos melhores processos e procedimentos que 2020 ensinou a franqueadores e suas redes franqueadas, vão favorecer o crescimento de vendas aos franqueados e a gente comer chocolate de montão, sem culpa este ano!!

Feliz Páscoa, minha gente!

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