Novos empreendedores já se viram como lagartas chegando ao fim de si mesmos, como funcionários, sem saber o que viria à frente, porém num processo de evolução se transformaram em borboletas.

Novos negócios independentes, ou o investimento em franquias, deram a possibilidade de voar e encontrar cenários diferentes. Assim como as flores, que florescem em épocas alternadas e as borboletas têm alimento disponível, franqueados usam como base os ensinamentos do modelo de negócio franchising para semear ou plantar e colher bons frutos: atividades com boa dedicação e gestão possibilitam o lucro.

O sistema de franchising e toda sua cadeia de valor vem enfrentando o doloroso e imposto processo de transformação, com a força de tantas marcas e unidades instaladas, com empreendedores se apoiando e orientando, buscando respostas e exemplos que vêm dando certo. É muito interessante que o franchising, mais do que nunca, uniu todos, muito acima da simples questão de padrão ou escala. A concorrência passou a costurar negociações com fornecedores comuns, com as empresas de delivery a menores taxas, média de locações e salários, entre outros, provando que todos são interdependentes.

Metamorfose significa transformação, é inerente à evolução, exige tempo e processo. Porém, há ainda quem busque, na franquia, uma solução para preenchimento do tempo ocioso, o resultado (dinheiro) mais rápido e fácil com pouca dedicação, com a fórmula mágica vinda do franqueador – já que ele tem o know how e depende dele o sucesso do negócio.

Se o franqueado não assumir sua responsabilidade como empresário e não der o resultado esperado, a culpa é do franqueador, mas se der certo, é porque o franqueado é muito bom e construiu a carteira de clientes.

Apesar da transformação do mercado, imposta pela pandemia do coronavírus, que provocou desemprego, comércio falido e todos os números que temos acompanhado, alguns interessados em empreender continuarão sendo lagartas que não entrarão no processo de mutação, apenas aumentando os índices negativos. Pena.

A mudança é permanente e evolutiva às custas de inúmeros aspectos! Estamos fazendo parte de uma história que só existia nos livros e eram tão distantes de nós que, talvez, só o franchising mundial fosse um item em comum. Exagerando, um tanto, claro.

O que me intriga é porque as pessoas não querem enxergar que uma franquia não é um bote salva-vidas, que resolve problemas pessoais como no filme Titanic, não é como plantar flores em um cenário terapêutico, tampouco a realização de um sonho de infância.

Franquia é um modelo de negócio que exige um perfil empresarial em tempo integral, planejamento estratégico e operacional ao mesmo tempo, ser responsável pelo contas a pagar mais do que só ver o contas a receber tal como pelas pessoas contratadas, cuidar das expectativas geradas nos funcionários e em clientes, aprender ou saber controlar e vender, administrar o caixa, cumprir prazos, acatar as regras propostas por uma equipe franqueadora e ser dono de um negócio cuja marca não é delas! É bom, mas não é fácil!

Pense nesta metáfora: a metamorfose do franchising depende de pessoas – franqueadores e futuros franqueados, unidos pela consciência de que querem se transformar em borboletas que enfrentam o clima, predadores, sazonalidade, da semente à colheita e que isso faz parte da vida animal e da humana, na plenitude da busca de um mundo ideal.

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