Até pouco tempo atrás a resposta que valia $1 milhão, de alguma moeda, era como encontrar o franqueado com perfil ideal, capital suficiente disponível para investir na “minha” franquia?

Agora estamos sendo provocados a mudar o mindset para podermos acompanhar todas as mudanças que estão ocorrendo em função da tecnologia, do comportamento e da percepção de valor dos jovens que são consumidores de muitos de nossos negócios e serviços. Teoricamente,parece que boa parte dos empresários do Franchising perceberam que precisam mudar sua forma de gerir os negócios ou até mesmo reformular seus modelos de negócios.

Mas, na prática, é curioso observar como as referências, para muitos deles, ainda sejam os autores do passado recente, que são fantásticos, mas hoje precisam pensar que um algoritmo pode se tornar o maior concorrente de uma vaga de emprego, que quem melhor nos atende é um robô, que o delivery não requer mais equipe própria de motoboys e os apps de entrega fazem este papel tão bem. Que seus filhos e/ou netos mudaram demais o comportamento e desejos – ser é melhor que ter, que o airbnb tem maior valor para eles que os imóveis que poderão ou poderiam herdar e analisar o que este app causou no mercado imobiliário, assim como o que o Uber provocou demudanças. Enquanto isso muitos empresários, no Sistema de Franchising, estão assistindo tais mudanças, sem a clara percepção do que está para acontecer com suas empresas, cedo ou tarde, dependendo de quanto tempo demorarem para encarar estas transformações de mercado e mudarem seus mindsets.

Como fazer, se é difícil entender tais processos a ponto de saber o que e como atuar, implantar, modernizar e,quem sabe, inovar?

Start ups podem ser parceiras ou fornecedoras, franqueados podem trazer ótimos insights, novos fornecedores oferecer soluções inusitadas, players do mercado com cases de sucesso de boas práticas. Nosso maior patrimônio passou a ser nosso network, pensamento em rede e, no caso de franqueadores, para a rede, também. Importante se imbuir de aprendizado, assumindo que não se pode ser bom em tudo e que com toda esta demanda de transformação, os franqueadores podem assumir que querem e precisam aprender novos caminhos com os mais novos, com o que há de novo, trilhando novas rotas que conduzirão a novos modelos de gestão e melhores posicionamento e resultados. A velha escola não faz mais sentido, serve só de registro histórico que não levará ao futuro. Vamos nos livrar das pendências para focar nas tendências. Ter bons produtos e serviços em ambientes que promovam excelente experiência. E, fundamentalmente, saber o que gera valor na percepção de todos os envolvidos com suas marcas.

Foi dada a largada!! ...Já faz algum tempo...GO!

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